Melasma: possíveis causas e tratamentos
- Fábio Pó

- 22 de set. de 2018
- 2 min de leitura
Um dia, você se olha no espelho, e nota o surgimento de uma manchinha, de aproximadamente 1 centímetro, de tom escuro e amarronzado no rosto. Mas o que é isso? Essas manchas são chamadas de melasma, um distúrbio de pele que incomoda a maioria das mulheres de todas as idades.

Quais são as causas do Melasma?
A verdadeira causa do melasma ainda é desconhecida, mas se sabe que é um problema que ocorre devido a um aumento da atividade dos melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina epiderme).
Devido a isso, há alguns fatores que estimulam a produção de melanina na pele, como por exemplo os fatores hormonais, genéticos e a exposição ao sol. Sendo assim, são mais frequentes em mulheres com grandes alterações hormonais, como grávidas, mulheres que estão na menopausa ou fazem o uso de pílulas anticoncepcionais.
Pessoas com o tom de pele escura, estão mais propensas a desenvolver o melasma, já que possuem mais melanócitos ativos para a produção de melanina do que as pessoas com tom de pele mais claro.
Há algum outro tipo de sintoma?
O único sintoma do melasma é o surgimento das manchas de tom escuro na pele, que normalmente aparecem na região centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo), malar (nas maçãs do rosto), mandibular, e também pode se apresentar em regiões do corpo como braços, ombros e costas.
Prevenção e tratamento.
A melhor maneira de evitar que novas manchas ocorram, é tomar cuidado com a exposição aos raios ultravioleta e infravermelhos. Por isso, o ideal é utilizar um bom protetor solar diariamente, principalmente quando for se expor ao sol. Um dermatologista também poderá indicar qual é o melhor filtro para o seu tom de pele.
Para combater um melasma já existente, existem alguns tratamentos indicados que podem ajudar:
- Cremes clareadores: a base de ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azelaico, hidroquinona, entre outras substâncias. Normalmente, são aplicados durante 2 a 3 meses, para que os resultados possam aparecer na pele.
- Peeling: consiste na aplicação de um ácido, para estimular a renovação das células, atenuando as manchas de forma gradual. Os peelings mais superficiais são mais seguros que os mais profundos, portanto, consulte um especialista para saber qual é o mais indicado para o seu caso.
- Clareamento a laser: Quando nada funciona, um dermatologista poderá indicar um tratamento a laser, que gera melhores resultados, mesmo sendo o mais complicado se se realizar. Esse tipo de tratamento, se não for aplicado corretamente, poderá gerar ainda mais manchas na pele do paciente.
Não se esqueça: Antes de iniciar qualquer procedimento, consulte sempre um profissional da área da saúde como um médico ou dermatologista.





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